
ColetivoDiBando
SINO
Sino é uma encenação performativa quem tem como impulso criador as relações entre memória pessoal e a ancestralidade afro-brasileira. Gerado num pensamento cênico onde não há obrigatoriedade de técnicas sistematizadas, em que o movimento e a fala surgem como brincada popular, como forma de louvação ou relato. Traça um percurso atemporal entre o Navio negreiro, as festas de terreiro e arquétipos da mitologia africana.
Atravessado pelo sincretismo, tradição, memória e pelo questionamento “o que é ser negro hoje no Brasil?” Evidenciando a influência negra como um dos pilares históricos do país,de postura e força extremamente mordaz. Traz à cena, de forma sutil e poética, aspectos ainda pouco visitados da cultura nacional, em uma singela homenagem à memória ancestral afro-brasileira.
A música é um elemento que compõem integralmente a encenação e se divide entre percussão, voz e violão, com canções que passeiam pelos cantos de matrizes africanas, cantos populares e músicas de domínio popular. No frouxo ir das águas, pesadas delas mesmas, de lonjuras vindas vem o Sino, tal qual um rio, carregado de suores, tambores, círculos, arquétipos e identidades. Entre o tambor e a performer: as vozes no corpo, da terra, do povo, no som, no gesto no corpo, ressoam. Sino chama pra roda, pra festejar, batucar dançar, estar.
Concepção - CriAção / PeRfoRmER
Tieta MaCau
Músicos Performers
Fernanda Preta
Hugo Lima
Jânia Lindoso
Dandara Ferreira
Maquiagem
Dandara Ferreira e Juliana Rizzo
Iluminação e contra-regragem
Renato Guterres
Figurino
Tamara Marques
Vídeo e Edição
Beto Piovacari
Fotos
Marco Aurélio

