top of page

Cartas de um outubro que virou novembro

Enquanto ela vivia na superfície, a outra ia bem mais ao fundo. Enquanto uma ria a outra gritava ou derramava lágrimas, por não entender que ela pertencia somente a si. Ela precisava de espaço, a outra sufocava, a outra calava. Ela virou tatuagem, marcada com tintas no papel ou na pele. A outra foi tatuada. Não existe ela. Não existe outra.

Absurdamente lógico, desvairadamente sentido, e corporalmente vivido. É uma criação cênica nascida da junção de cartas pessoais e adaptações de trechos de textos de Camila Cutrim, blogs literários e trechos de Caio Fernando de Abreu. A encenação entrelaça o estudo da performatividade e ao estudo da presença, na interação direta com público que também é cenário, aos depoimentos e histórias pessoais, ao corpo como instrumento principal. Tem como ponto de partida o adeus, os começos e possíveis fins de relacionamentos, e os questionamentos acerca do que poderia vir a ser o amor, se passa num encontro quase irreal em momentos não vividos, mas projetados. Cartas de um outubro que virou novembro proporciona uma viagem corpo-literária, sentimental e em constante construção, num espaço cru, no espaço dos abraços. No mundo impalpável de Ana.

 

Concepção/Direção

Tieta Macau

 

Dramaturgia e adaptação dramatúrgica

Tieta Macau

 

Elenco criador

Dandara Ferreira

Renato Guterres

Coletivo DiBando

 

Colaboradores

Ana Joe

Ruan Paz

Necylia Monteiro

Leela Costa

Fotos

Beatriz Chaves e Rafael Paz

Vídeo

Diones Caldas

bottom of page